Quando os colegas de trabalho são tóxicos...
Começo a perceber que, conviver, pode ser uma das tarefas mais difíceis da vida, principalmente quando o convívio tem de ser feito forçosamente ao lado de pessoas com uma personalidade muito peculiar.
Ter de conviver diariamente no trabalho, lado a lado - onde não há escapatória possível - com uma pessoa que, num dia nos fala normalmente e, no outro nos brinda com umas trombas possíveis de mirar da China, é algo do outro mundo.
A mim, que sou uma pessoa que sempre conviveu de perto com o dialogo e com a boa harmonia no espaço laboral, faz-me uma certa comichão conviver com alguém que revira os olhos e faz cara de enjoo só porque sim, que se julga dona da razão, que se julga intimidante, e que transborda energia negativa.
Muitas vezes me questionei sobre o "porquê" desta atitude, e a razão de me tratar assim desde que aqui comecei a trabalhar. Já não é inclusive, a primeira vez, que me alertam sobre alguns actos de má fé que tem tido para comigo nas minhas costas.
Se eu fosse uma pessoa com os ditos cujos no sítio, questionava a personagem em questão sobre esta situação, mas como não estou para arranjar conflitos e, como há quem se queixe por aqui do mesmo mas se faz de amigo pela frente, deixo andar, até porque finalmente percebi algo muito importante: quem tem luz própria, incomoda quem vive no escuro.
A boa notícia é que, lidar com este tipo de pessoas, é um desafio que nos ajuda a evoluir.
Neste Mundo corporativo, competitivo e brutal, o melhor que podemos fazer é conviver com o próximo de maneira positiva, compartilhando boas energias. Se a outra pessoa corresponder óptimo, se não quiser partilhar da boa disposição, adeus e um queijo.