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Miss Messy

Miss Messy

Carraças na cama? Era o que mais faltava!

 

No fim-de-semana passado, fui dar uma voltinha com o Billy até ao Parque das Nações. Tive o maior cuidado para que não andasse em cima da relva, porque, apesar de usar a pipeta contra pulgas e carraças, ainda assim, a praga que por aí anda é tão mas tão grande que é melhor evitar os espaços mais verdinhos.

Chegados a casa, meti-o na banheira como de costume, lavei-lhe as patinhas e as partes mais íntimas, escoveio-o - sim eu sei que sou uma cocó nestas coisas - e deixei-o ir à vidinha dele.

Passado algum tempo, vou até ao meu quarto e vejo o Billy deitado em cima da minha cama a coçar-se todo...PÂNICO!

Levei-o logo para a varanda para inspeccionar a razão de tanta coceira e eis que apanho em flagrante um casal de carraças, já em vias de facto, junto à orelhinha dele. Capturei-as logo com a minha super pinça e mandei-as dar uma volta ao bilhar grande, que é como quem diz, mandei-as pela sanita abaixo.

Percorri todo o pêlo para me certificar de que não havia mais nada. Acho que por momentos fiquei descansada por pensar que estava tudo controlado, até começar a inspeccionar bem a minha cama.

 

Uma vez que ele esteve deitado em cima da cama (ainda que ela estivesse feita), achei que seria bom conferir se a minha zona de conforto estava a salvo. Infelizmente não foi necessária grande pesquisa para encontrar logo uma carracinha filha da mãe a tentar agarrar-se à minha colcha. O meu estado de alerta disparou. Desfiz a cama toda, mudei os lençóis e certifiquei-me de que não havia mais nada...mas havia. Havia mais uma na mantinha do Billy! Mas como é possível que um animal tão pequenino traga tanto bicharoco cá para casa??!

Entretanto, após horas e horas de uma caça à carraça exaustiva e de tudo o que possam e não possam imaginar, acho que o meu quarto acabou por passar na inspecção.

O mais crítico de tudo isto é que ando com uma comichão imaginária terrível e não consigo dormir bem há duas noites por pensar que podem andar carracinhas a vaguear pela minha cama sem eu saber. E se elas decidem acampar no meu couro cabeludo? É que nesse caso, bem posso morrer com febre da carraça que ninguém as descobre...

 

 

 

 Deixo aqui um alerta a todos aqueles que têm amiguinhos de quatro patas: inspeccionem bem o pêlo dos vossos animais, ainda que estejam protegidos com pipeta, comprimidos e coleira. Anda por aí uma praga de pulgas e carraças gigantesca e mais vale prevenir do que remediar...

Os animais de estimação e os donos doentes nos hospitais

Se há tema que me deixa extremamente sensível é o dos animais. Desde pequena que adoro cães, gatos, pássaros entre outros, mas desde que o meu Bilocas entrou para a família me sinto ainda mais sensibilizada com tudo o que rodeia o mundo animal.

O companheirismo e o amor que o meu príncipe de quatro patas me dá é incomparável. Sempre fiel, sempre amigo, sempre feliz por me ver. Já não me imagino sem ele e quando penso que um dia isso terá de acontecer o coração aperta e as lágrimas saltam.

Ontem à noite vi um vídeo sobre um hospital no Canadá que permite a visita dos animais de estimação aos seus donos doentes. Antes da visita, os animais são desparasitados, apresentam um comprovativo do veterinário de como se encontram com vacinas em dia, saudáveis e com banhoca tomada nas últimas 24H. Confesso que nunca tinha pensado nisto mas após ver o vídeo garanto-vos que fiquei completamente solidária. Para pessoas como eu, os nossos animais de estimação são membros da família e em muitos casos, a sua visita pode realmente trazer um pouco mais de alegria e boa disposição àqueles que são invadidos por uma tristeza enorme todos os dias.

Entretanto acabei também por encontrar uma petição para esta causa (clicar aqui para aceder à petição), assinei-a e partilhei-a com amigos.

Se acham uma boa ideia façam o mesmo, quem sabe a coisa não vá para a frente

 

 

 

Ataque ao pernil!

Nunca vi coisinha mais comilona que o meu amor de quatro patas. Come a ração, come os "bombons" dele e ainda quer a nossa comida. Todo o cuidado é pouco quando há comida por perto e acho mesmo que a nossa sorte é o facto de ele ser tão pequeno se não a comida na mesa nunca estaria a salvo.

Ontem fui jantar a casa dos meus pais um belo pernil assado no forno. O meu roedor de cuecas não parava de rondar a mesa na tentativa de conseguir petiscar alguma coisa, ainda que "sabendo", que não teria grande sorte porque a nossa comida, sendo condimentada, neste tipo de raças pode ser bastante prejudicial. Depois do jantar e antes de levantar a mesa da sala, sentamo-nos no sofá a conversar um pouco. Estávamos todos na palheta e é então que ouço o som de quatro patinhas a correr muito rapidamente pela sala. Pois eis que era o Billy a correr com um resto de pernil na boca, a pingar molho por todo o lado! Ainda foi uma luta gigante para conseguir tirar-lhe o pernil porque entretanto escondeu-se debaixo da cama e entre apanha-lo e tirar-lhe o manjar que tinha roubado, ainda conseguiu devorar um bom bocado de carne! Como é que ele conseguiu saltar para cima da cadeira não sei, nunca tinha acontecido antes, mas este meia leca, por um pouco de pernil faz tudo! Fiquei preocupada por ter comido aquilo e fiquei a noite toda de olho nele. Até ao momento nenhum sinal de reviravolta intestinal ou algo parecido.

A partir de agora, já percebi que com pernil na mesa, todo o cuidado é pouco...Comilão...!

 

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Mas afinal, somos ou não somos um país amigo dos animais?

Há dias, enquanto almoçava no restaurante "Mimosa" na Rua da Horta Seca - que desde já sugiro -, não pude deixar de ouvir

1546141_881425398567820_4562910065693011505_n.jpguma conversa - sim sou uma abelhuda - que me suscitou algum interesse e que de facto me levou a escrever este post. Um grupo de colegas de trabalho - suponho - debatia sobre a seguinte questão: "Portugal é ou não é um país amigo dos animais?". À partida todos concordaram que sim, no entanto, com o decorrer da conversa, foram surgindo algumas opiniões que me deixaram a pensar. Um dos elementos do grupo referia que a PAN - Partido Político "Pessoas, Animais e Natureza", ao invés de se preocupar com certas causas perdidas, deveria de insistir mais na possibilidade de integração de cães em algumas actividades interiores quotidianas. Aquilo deixou-me a pensar. De facto, eu já tivera inúmeros problemas para entrar em vários locais por estar com o Billy. Recordo-me de um dia em pleno Inverno que chovia a potes, foi à cerca de 4 anos. O Billy era muito pequenino, tinha meses ainda, e eu precisei de ir ao veterinário com ele. Embrulhei-o numa mantinha quente, e saí de casa com o meu bebé de quatro patas que na altura pesava menos de 1kg. Como na altura estava sem carro, tive de ir de autocarro. Parece que ainda estou a ver a cara do motorista a tentar perceber  o que é que eu trazia dentro da mantinha enquanto subia a escada do autocarro para comprar o bilhete. Perguntei-lhe educadamente se poderia levar o meu cão no autocarro e expliquei-lhe que seriam apenas três paragens. O motorista olhou-me muito indignado e respondeu-me prontamente: "é obvio que não!". O autocarro estava praticamente vazio. Essa ficou-me entalada.

Uns anos depois, tive outra situação numa pastelaria. Entrei, e pedi pão para levar. O Billy estava preso pela trela e portanto eu entrei, e ele ficou do lado de fora  à minha espera mas com as patinhas na entrada da porta. Uma das empregadas disse-me logo "se faz favor, tire daí o cão porque não são permitidos animais nem no estabelecimento, nem à porta!". Sinceramente, nem tive paciência para lhe explicar que a meia leca do meu cão com 3kg estava do lado de fora do estabelecimento e nem tão pouco estava a impedir passagem, simplesmente estava a espreitar enquanto eu fazia o pagamento!

Existem muitas outras situações, mas de facto, tendo um cão que é bem comportado - que nem larga pêlo - e que é uma miniatura, não consigo entender o porquê de tanta restrição. Pergunto-me: se o tabaco é proibido em áreas de restauração, mas se existem certos estabelecimentos que permitem o seu consumo, porque razão a entrada de cães é totalmente proibida? Poderia ser algo também susceptível de escolha por parte dos estabelecimentos. Já estive em alguns cafés e restaurantes - alguns com esplanada interior - onde me disseram que deixariam entrar o meu quatro patas com todo o gosto se não fosse o  receio de que algum cliente fizesse queixa à ASAE por ter um animal lá dentro...

Em vários países do mundo, é possível entrar com animais em centros comerciais, lojas, cafés e em muitos outros locais. Julgo que o mesmo poderia ser feito no nosso país. É claro que tudo isto requer consciencialização por parte dos donos em saber se o seu animal está ou não educado por forma a poder frequentar estes locais e é evidente também que o caso pode se tornar mais complicado com cães de grande porte ou com muito pêlo porque poderia ser uma arruaça total entrar com um cão numa pastelaria que largasse pêlo por todo o lado ou que estivesse constantemente a ladrar e a importunar outras pessoas. É tudo uma questão de bom senso. Deveria de ser uma opção do gerente do estabelecimento e não uma lei imposta, e relativamente aos clientes, estes poderiam escolher se queriam ou não frequentar o estabelecimento da mesma forma que eu posso escolher se quero ou não conviver num local a tresandar de tabaco.

De qualquer forma, a questão mais importante está relacionada com os maus tratos a animais e esse foi um tema que esteve também em debate na mesa daqueles cinco colegas de trabalho. Saiu à relativamente pouco tempo uma lei que pune quem maltrata os animais, no entanto, eu nada vejo a ser feito e já vi muita coisa da qual prefiro nem me lembrar.

E aqueles cãezinhos que seguram o dia todo com o focinho as latinhas de esmola enquanto os donos tocam concertina? Animais que são obviamente forçados a fazê-lo? Não deveria de ser proibido?? Enfim...

É óbvio que nem tudo é mau para os nossos amiguinhos de quatro patas, mas na minha opinião, poderia ser feito um pouco mais.

E na vossa opinião, o nosso país é ou não é amigo dos animais?

 

O Natal com o Billy

E está oficialmente aberta a época natalícia! Cá por casa já fizemos a nossa mega árvore sob o olhar atento do meu roedor de

jj.pngcuecas que mirava as bolas da árvore no chão na tentativa de dar a golpada numa delas assim que eu virasse costas. Não conseguiu roubar nenhuma mas conseguiu enrolar-se numa fita gigante já antiga e mordisca-la toda. É tão pateta mas dá-me tanto gozo tê-lo por perto! Demorei cerca de duas horas e meia entre montar e decorar a árvore porque o Billy estava completamente virado para a brincadeira e portanto, depois de se conseguir libertar da fita gigante, decidiu que o próximo alvo seria tentar arrancar a pantufa do meu pé enquanto eu me esticava toda por conseguir chegar ao topo da árvore e finalmente, depois de não ter sido bem sucedido com a pantufa, decidiu que o melhor seria ir buscar a sua amiga girafa na tentativa de me desafiar para brincar. Obviamente que ao vê-lo com a girafa na boca com aqueles olhinhos lindos a implorarem para eu alinhar na brincadeira foi impossível resistir e lá lhe fiz a vontade.

 

Deixo-vos aqui, como não poderia deixar de ser, a foto da praxe da árvore de Natal com o Billy e a amiga girafa.

 

O ladrão de cuecas!

Tal como todos os cães, o Billy adora roer chinelos, no entanto, existe uma outra coisinha que não pode estar ao seu alcance: cuecas! E não são cuecas acabadinhas de sair do estendal...sim é isso mesmo, cuecas sujas! É uma taradísse por cuecas sujas como eu nunca vi! Se as apanha rói-as até ficarem irreconhecíveis. Lá por casa, uma vez que já sabemos que o menino Billy não dispensa uma boa cueca acabada de usar, temos bastante cuidado para, antes do banho, mete-las logo dentro do balde da roupa suja...o problema é que as visitas não sabem que o meu adorado cão adora cuecas e que pode entrar pelos seus quartos dentro, enfiar o focinho dentro de algum saco com roupa suja e roubar uma cuequinha... portanto isto pode tornar-se num episódio constrangedor...

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Recentemente, recebemos a visita de uns tios do Norte que passaram uns dias lá em casa. Ora, numa bela manhã, levanto-me eu da cama, saindo ainda meio ensonada do quarto em direcção à sala para ver um pouco de TV. Assim que me sento no sofá, ouço um som equivalente ao mastigar de qualquer coisa vindo do lado da mesa da sala. Levantei-me devagarinho e para meu espanto vejo o Billy a devorar umas cuecas de homem! Tentei aproximar-me lentamente mas aquele meia leca deu por mim e saiu desenfreado a correr pela sala cheio de vontade de me desafiar! Não consegui detê-lo nem fazendo voz de zangada (voz para a qual não tenho jeito nenhum!).

Na certeza de que o meu adorado roedor de cuecas não iria deixar a sua missão a meio, resolvi chamar reforços (a minha mana) na tentativa de me ajudar a apanhar a pestinha. Depois de uma longa corrida, quando finalmente o conseguimos apanhar e tirar aquelas cuecas da boca, apercebemo-nos de que aquela peça não era o estilo de roupa íntima que o meu pai costumava usar...ora isso só poderia significar que aquilo eram nada mais nada menos que as cuecas SUJAS do meu tio!

Só gostava que vissem o aspecto que aquele bocado de pano tinha: completamente roído, cheio de buracos, com baba de cão (estavam todas molhadas na zona X) e com um ar de...sujo portanto.

Saber que o meu Billy tinha estado sabe-se lá durante quando tempo a roer aquilo que guardava as partes mais íntimas do meu tio deixou-me um pouco enojada...e foi ainda pior quando o meu adorável roedor de cuecas se apercebeu que tinha feito porcaria e me tentou encher de beijos para pedir desculpa! Tive de o levar para a casa de banho e lavar-lhe a boca e focinho!

Escusado será dizer que o meu tio ficou sem cuecas!

Vida de cão

São 8:00am da manhã e está um frio do caraças aqui por Lisboa (já nos estávamos a habituar ao bom tempo)! Todos os dias, sempre que me levanto da cama, olho para ela com dó por a ver com um ar tão quentinho, com um ar tão confortável, mesmo a chamar por mim...e é então que olho para a outra caminha ao lado e vejo o Billy, com um ar mega tranquilo e relaxado de quem vai ficar na ronha o dia todo! Mas como ter inveja desta carinha mega fofa que me alegra todos os dias?! Enfim, vida de cão...

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