O nosso cabelo diz muito sobre a nossa personalidade e não estou a falar da cor ou do penteado que usamos - que também diz muito - estou a falar do estado do nosso cabelo.
Acho asqueroso ver homens e mulheres com o cabelo mergulhado em óleo Fula. Que me digam "tenho a raiz do cabelo muito oleosa e não consigo evitar" é uma coisa, outra completamente diferente é dizerem simplesmente "não tive paciência para lavar o cabelo hoje e portanto, vou andar o dia inteiro a passear-me em público em modo fritadeira com pés"...nojo! Acho que a diferença entre quem tem raiz oleosa e quem simplesmente não lava o cabelo é notória, pelo menos, um bom olfacto consegue distinguir isso. Adiante.
Pontas do cabelo a apontar para todos os sentidos da bússola e com um ar desleixado também não é bonito de se ver. Ainda que se aprontem todas e com o melhor outfit que têm no armário, andar com o cabelo neste estandarte-te dá um ar desmazelado. E depois volta e meia, lá nos deparamos com aquelas senhoras com cabelos muito escuros que queriam muito ser loiras oxigenadas e que na realidade chegaram a concretizar esse sonho, mas entretanto o dinheiro não deu para voltar a pintar o cabelo e portanto passeiam-se em modo Cruela DeVil, só que muiiito pior e na horizontal. Ah esperem! Desculpem, afinal parece que é um dois em um: depois de se ser loira, aproveita-se o contraste entre o cabelo natural e o loiro pintado à anos para se dizer que são californianas... aqui para nós...mais valia terem estado quietinhas...!
Enfim!
Não tenho grandes soluções para quem anda com o cabelo às cores e muito menos para quem não gosta de o lavar, mas tenho algumas dicas para quem se preocupa com a saúde do cabelo sem querer gastar muito dinheiro.
Hoje deixo aqui algumas dicas para quem tem o mesmo problema que eu tinha há uns anos atrás: cabelo seco.
Para quem tem cabelo seco:
Há muito boa gente neste mundo que confunde cabelo seco com cabelo "estragado". O cabelo pode ser seco por falta de cuidados com o mesmo (falta de hidratação, água muito quente no banho etc..), por uso regular de secadores e alisadores ou simplesmente porque nos saiu na rifa um cabelo assim.
Mas não se apoquentem e respirem de alivio porque existem soluções que ajudam a domar este tipo de cabelos:
- Lavar o cabelo com água o mais fria possível é uma solução excelente;
- Aquando do uso de secadores ou alisadores, proteger sempre primeiro o cabelo com um protector de calor;
- Usar champôs adequados para cabelos secos (os champôs para cabelos normais, ou com tendência a oleosos não são para vocês) e se possível utilizar champôs com Queratina.
- Aplicar uma máscara para o cabelo é extremamente importante logo após a lavagem do mesmo ( depois do champô e condicionador). A máscara deve actuar o máximo de tempo possível.
- Fazer máscaras caseiras. Pelo menos de duas em duas semanas, faço esta máscara milagrosa:
um iogurte natural;
2 colheres de sopa de mel;
meio abacate/ ou 1 banana bem madura;
2 colheres de sopa de azeite.
Misturo tudo muito bem e aplico em todo o cabelo. Enrolo uma prata à cabeça para actuar mais rapidamente e deixo actuar durante 30 minutos. Passados os 30 minutos, passo o cabelo por água fria, lavo com o meu champô habitual para cabelos secos, aplico o condicionar e já está! Os fios do cabelo ficam muito mais fortes e perdem electricidade estática.
Pequenas dicas e cuidados regulares que deixam o nosso cabelo com melhor aspecto.
Para mim, os Domingos à noite têm um gostinho agridoce. É um dia de folga e isso faz com que seja bom, mas é o dia que antecede a Segunda-Feira e isso, é meio caminho andado para o tornar deprimente.
Actualmente, os Domingos à noite são pavorosos, mas nem sempre foi assim. Há alguns anos atrás, quando tinha um trabalho com bom ambiente, os Domingos não me custavam tanto.
Chorei que me desalmei quando decidi mudar de emprego. Foi opção minha numa tentativa de me querer sentir realizada profissionalmente e por ter tido a oportunidade de ganhar mais do dobro daquilo que ganhava nos tempos em que os Domingos eram bons. Mal sabia eu o que me esperava.
Hoje em dia percebo que o dinheiro é importante, mas não é tudo. É bom olhar para o saldo bancário no final do mês e ver muitos número positios, mas é péssimo ter mau ambiente no trabalho, cheio de tensão e andar a choramingar todos os dias. Conviver com pessoas que passam o dia com ar de ameijoa estragada, que são conflituosas, que nos prejudicam e que fazem do local de trabalho o nosso pior pesadelo, é das piores sensações do mundo.
Muitos foram os amigos que me aconselharam a fechar-me numa bolha só minha e desprezar completamente as más energias em meu redor, mas não é fácil...pelo menos para mim.
Hoje de manhã, decidi que as coisas vão mudar, têm de mudar. Os anos de trabalho são demasiado longos e a vida demasiado curta para nos sujeitarmos a viver assim.
Acredito em Domingos menos chorosos, menos melancólicos e mais alegres.
Nem sempre fui muito adepta de pequenos-almoços saudáveis. Durante anos e anos, dei preferência aos cereais com chocolate, aos bolos cheios de açúcar, ao pão com manteiga carregado de gordura, ao café cheio de natas e leite condensado e por aí fora. Nunca tive muita tendência para engordar e, talvez por isso, sempre achei que podia comer de tudo sem olhar para as gorduras, calorias e afins. Errado. Por muito que fizesse exercício, a celulite estava sempre presente, o cansaço por má alimentação era uma constante e bastou uma mudança de hábitos alimentares para começar a sentir - e a ver - os benefícios de uma alimentação como deve ser. No início, confesso que foi complicado não comer tudo aquilo a que estava habituada, mas com o tempo o meu novo hábito alimentar foi se tornando numa nova necessidade: a necessidade de comer bem.
Comer de forma saudável não significa que, de vez em quando, não se possa quebrar a rotina e comer uns disparates - não podemos ser extremistas - mas é importante ter em mente que a primeira refeição do dia, deve ser o mais saudável possível, afinal de contas, aquilo que ingerimos ao acordar, é a primeira coisa a entrar no nosso organismo depois de horas e horas sem comer.
Hoje apresento-vos outra sugestão de pequeno-almoço:
Imaginem o que seria viver num país onde não existe liberdade de expressão, onde a utilização da Internet depende de uma autorização do governo, onde não é permitida a realização de chamadas telefónicas internacionais e onde a expressão "direitos humanos e cívicos" foi banida à mais de 70 anos. Imaginem o que seria viver numa ditadura extremista, governada por um comunista desumano de nome Kim Jong-Un que, controla e governa um país, através de punições severas - como execuções - para todos os que não cumprirem com as suas ordens - muitas delas bizarras. Assim é viver na Coreia do Norte. O único recurso para conseguir viver, é obedecer e ainda assim, a ameaça é uma constante.
O controlo das comunicações é, para a Coreia do Norte, uma arma fundamental para ocultar os detalhes sobre a terrível situação de privação quase total dos direitos humanos no país. Por outro lado, sem qualquer possibilidade de receber informação vinda do exterior, a Coreia do Norte, acaba por conseguir controlar os seus habitantes de forma a informa-los apenas sobre aquilo que for mais conveniente para Kim Jong-Un.
E pensar que estamos em 2016 e ainda existem países assim...triste, muito triste.
Se há coisa de que gosto muito, é andar por aí a laurear a pevide. No Inverno, meto-me dentro da toca e passo os fins-de-semana enrolada ao cobertor a fazer maratona de filmes, mas no Verão, a coisa é diferente. Se não me apetecer ir para a praia - nem sempre tenho disposição para estar horas em filas de trânsito - também não fico em casa a ver o sol maravilhoso a pavonear-se lá fora e, por muito cansada que esteja, tenho sempre - ou quase sempre - de inventar qualquer coisa para fazer.
Este fim-de-semana, foi dia de passear por Sintra, mais propriamente pela Quinta da Regaleira.
Como não tinha máquina fotográfica à mão, fotografei tudo com o telemóvel - com uma qualidade um bocadinho rasca.
A Quinta da Regaleira, é um daqueles lugares que acho simplesmente fantásticos. É linda, é romântica, é maravilhosa e é sempre uma boa opção para um dia quente de Verão.
A Quinta da Regaleira está situada em pleno Centro Histórico de Sintra.
Foi comprada pelo Dr. António Augusto Carvalho de Monteiro em 1892 com o objectivo de construir algo grandioso e admirável. Carvalho de Monteiro era um homem monárquico, conservador e cristão agnóstico. Tinha um gosto especial pelos estilos gótico e neomanuelino que ainda hoje estão presentes em toda a Quinta.
A reconstrução da Regaleira começou em 1904 tendo terminado seis anos depois, em 1910. É um dos exemplos mais marcantes do revivalismo no nosso país.
A junção destes vários estilos trouxe à Regaleira um encanto único. Toda a Quinta tem um lado místico e esotérico. Por exemplo, o Poço Iniciático, tem 9 patamares. O número 9, segundo a lenda, por ser o último dos algarismos singulares, anuncia em simultâneo o fim e o princípio, o velho e o novo, a morte e o renascer, o fim de um ciclo e o começo de outro. Descer este poço, tem como simbologia descer até ao interior de si próprio e ao mais profundo da alma.
Toda a Quinta está repleta de túneis subterrâneos, cascatas, pontes, canais de água e flores e plantas variadas. Passear por estes jardins é revigorar a alma e respirar natureza.
É lugar maravilhoso, cheio de mistério e segredos que vale a pena visitar.
De facto, o nosso Portugalinho é pequeno, mas está repleto de história e beleza de Norte a Sul do país!
Podem consultar aqui a tabela de preços e o horário.
Já passou algum tempo desde a última vez que fiz um post aqui no Blog sobre umas boas pechinchas que andam por aí .
Entenda-se por pechincha algo que é bom e barato.
Há efectivamente o lema do "o barato sai caro" e eu percebo perfeitamente que tenham receio de usar algumas pechinchas que por vezes andam por aí à venda. Eu própria já fui vítima dessa velha máxima. Recordo-me, por exemplo, de uma das minhas primeiras visitas a uma loja dos chineses - à muitos anos atrás. Andava tudo encantado com os preços baratuxos dos chinocas. Assim que entrei numa das lojas que apareceram por esse país fora que nem cogumelos, fiquei rendida à diversidade de produtos que tinham. Qual loja dos 300 qual quê, aquilo tinha tudo o que se podia e o que não se podia imaginar. Uma das minhas primeiras compras foi um verniz cheio de brilhantes aos corações - tinha na altura uns 13 anos. Pensava que andava na moda e vivi-a radiante com o meu novo verniz que me ficava lindamente - achava eu. Correu tudo muito bem, até ter tirado o verniz e ter visto o estado em que ficou a unha...estava amarela! Sabem aqueles anúncios de fungos nos pés mega nojentos? Estava mais ou menos nesse estado, só que nas mãos.
Portanto, tudo isto para vos dizer que, há de facto produtos baratos que não merecem a pena mas, os próximos que vos sugiro, são realmente pechinchas boas e baratas e que podem usar à confiança - não vos deixam marcas de fungos amarelos ou coisa parecida.
Spray protector de cabelo Cien - 1.99€
Não é novidade que os produtos da Cien me deixam cada vez mais satisfeita pela sua relação preço/qualidade, e este spray protector de calor não foi excepção.
É bastante bonzinho para o preço, protege o cabelo, não o deixa com um aspecto pegajoso e o cheirinho não é nada mau.
Tenho usado este spray regularmente e aplico-o sempre no cabelo húmido depois do banho e antes da secagem.
Recomendo!
Máscara Facial Celeiro - 1.65€
É sempre bom ter rituais de cuidado com a pele. Na minha opinião, fazer máscaras faciais, é uma forma de devolver à pele, alguns dos nutrientes que se vão perdendo, tornando-a mais firme, saudável e bonita.
Esta é uma boa máscara para se usar depois do verão precisamente porque é anti-manchas, mas existem muitas outras no Celeiro à venda pelo mesmo preço.
É de fácil remoção (água morna e um pouco de sabão) e a pele fica muito mais fresca.
Cabelos espigados Essentya - 2.75€
Este produto é um dos meus melhores achados. Para além de ser baratuxo, ajuda a disfarçar as pontas espigadas e tem um cheiro incrível! Normalmente aplico um pouco de produto nas pontas antes de dormir, antes da exposição solar, antes de entrar na piscina ou mar e, caso não tenha protector de calor, aplico-o nas pontas antes de secar o cabelo para que a agressão às fibras capilares não seja tão grande.
Este sérum está à venda nos supermercados Pingo Doce.
Preciso de partilhar este assunto aqui no Blog porque é algo que me deixa um pouco de queixo descaído e desiludida.
Uma amiga, confessou-me recentemente, que perdeu o apetite sexual. Fiquei boquiaberta. Como assim perdeu o apetite sexual? Uma miúda ainda solteira, sem filhos, com os seus 33 anos - no auge da sua idade - e já sem vontade de fazer o "nheco nheco" com o seu mais que tudo? Não pode!
Lá puxei por ela para tentar esclarecer a minha questão: o que leva uma pessoa tão jovem a perder o desejo sexual?
Falou-me de uma série de razões que a levaram ao desinteresse pelo sexo. Primeiro ressaltou o facto de já namorar há mais de 6 anos com a mesma pessoa - diz que perdeu a "pica" porque nada é novidade durante a intimidade. Entretanto reforçou que, a certa altura, o casal se acomoda e que as coisas vão esmorecendo. Ainda salientou que ambos têm um trabalho estupidamente desgastante e que acaba por não haver tempo para este "tipo de coisas" e terminou concluindo que, o parceiro, nunca se esforçou por apimentar as coisas enquanto era tempo, que só estava disposto para a intimidade muito de vez em quando e que agora, já é tarde.
"Eu percebo tudo isto...e ao mesmo tempo não percebo!" Foi a minha resposta. Entendo todo o cansaço, entendo que as coisas já não sejam as mesmas, e até entendo que a porcaria da rotina seja uma coisa tramada, mas, meus caros, deixar o navio partir sem fazer um esforço para embarcar no mesmo, é querer ser um naufrago o resto da vida! Como é que, uma mulher que tinha uma vida sexual tão activa, aos 33 anos já está assim, tão descrente e sem motivação? Eu sei que o sexo não é tudo mas também é importante...ou não?!
Entretanto, conversa puxa conversa e no fim acabo por descobrir que, o problema não é a falta de apetite sexual, mas a falta de apetite sexual com o parceiro. E vai que me desata a chorar no carro por se sentir culpada por, em pensamentos, ter vontade de voltar a estar com pessoas com quem, no passado, teve grandes químicas carnais.
Mulheres de Portugal (e homens, caso se queiram incluir nesta história): nada está perdido, animem-se!
Primeiro de tudo, se a relação vale a pena, então há que fazer um esforço por mudar as coisas. Se eles não aquecem sozinhos, aqueçam-nos vocês. Falem sobre o tema, produzam-se, provoquem e ponham na mesa todas as vossas cartas de sedução. Jantares afrodisíacos, noites fora em locais diferentes para sair da rotina, lingerie nova...enfim, o céu é o limite. Não há nada mais triste do que ver dois jovens com tanta adrenalina nas veias serem consumidos pela falta de imaginação, pelo cansaço e pela rotina.
Por muito que se seja feliz, a falta de desejo, pode impedir uma relação de viver na sua plenitude, e se a vida sexual não for satisfatória, com o tempo, acaba por deixar de existir.
Existe a velha máxima de que o homem está sempre disponível e que a mulher é que tem pouco desejo, que inventa desculpas para fugir ao sexo e afins. Pois bem, deixem-me que vos diga que isso são histórias do tempo da avózinha e estão ultrapassadas. Hoje em dia, a falta de desejo, tanto pode vir da parte de um como da parte do outro.
Aconselhei a minha amiga a lutar, porque, aparentemente, há sempre solução para tudo, e se no resto a relação vale a pena, o melhor a fazer, é não deixar de regar a seca que já se faz sentir no seu pomar...
-Banana (triturar com a proteína de arroz e com o iogurte).
P.S. A simpática Inês, autora do Blog Mundo das Raparigas , pediu-me que escreve-se um texto sobre um tema à escolha. Decidi escrever sobre o Tempo e das saudades que tenho da minha juventude. Dêem um espreitadela!
Começo a perceber que, conviver, pode ser uma das tarefas mais difíceis da vida, principalmente quando o convívio tem de ser feito forçosamente ao lado de pessoas com uma personalidade muito peculiar.
Ter de conviver diariamente no trabalho, lado a lado - onde não há escapatória possível - com uma pessoa que, num dia nos fala normalmente e, no outro nos brinda com umas trombas possíveis de mirar da China, é algo do outro mundo.
A mim, que sou uma pessoa que sempre conviveu de perto com o dialogo e com a boa harmonia no espaço laboral, faz-me uma certa comichão conviver com alguém que revira os olhos e faz cara de enjoo só porque sim, que se julga dona da razão, que se julga intimidante, e que transborda energia negativa.
Muitas vezes me questionei sobre o "porquê" desta atitude, e a razão de me tratar assim desde que aqui comecei a trabalhar. Já não é inclusive, a primeira vez, que me alertam sobre alguns actos de má fé que tem tido para comigo nas minhas costas.
Se eu fosse uma pessoa com os ditos cujos no sítio, questionava a personagem em questão sobre esta situação, mas como não estou para arranjar conflitos e, como há quem se queixe por aqui do mesmo mas se faz de amigo pela frente, deixo andar, até porque finalmente percebi algo muito importante: quem tem luz própria, incomoda quem vive no escuro.
A boa notícia é que, lidar com este tipo de pessoas, é um desafio que nos ajuda a evoluir.
Neste Mundo corporativo, competitivo e brutal, o melhor que podemos fazer é conviver com o próximo de maneira positiva, compartilhando boas energias. Se a outra pessoa corresponder óptimo, se não quiser partilhar da boa disposição, adeus e um queijo.