Quando era miúda o tempo passava devagar. As férias de Verão eram intermináveis, os dias em casa insuportáveis, as horas de
brincadeira na rua com os amigos pareciam inesgotáveis e o Natal e a Passagem do Ano, pelo tempo que demoravam a aparecer, parecia que só eram festejados de 2 em 2 anos. Lembro-me de dizer muitas vezes aos meus pais que as férias da escola eram "uma seca", que ser criança era uma chatice e que o tempo devia de passar mais depressa. Tanto desejei crescer rápido, tanto pedi que o tempo voasse que ele fez-me a vontade.
Hoje em dia tudo é diferente. Não consigo acreditar que hoje é o penúltimo dia do ano de 2015!
Esta treta do tempo passar a correr tem sido uma constante na minha vida e muitas vezes pergunto-me se algum dia vou voltar a ter aquela sensação de "estar parada no tempo" como tinha quando era miúda. Toda esta história do tempo deixa me incrivelmente nostálgica e faz-me pensar no quão rápido passa a vida e no quão mal muitas vezes a aproveitamos. Faz me pensar nos sonhos que deixamos de lado com a desculpa de "um dia destes faço"; faz-me pensar nas relações de amizade que perdemos pelo simples facto de não nos esforçarmos por reforçar esses laços; faz-me pensar na quantidade de vezes que discutimos com quem mais gostamos ao invés de abraçarmos quem nos faz feliz e de exprimirmos os nossos sentimentos; faz-me pensar no que perdemos por não estarmos mais com a nossa família. Pronto, eu vou parar.
Adorei! Estou maravilhada com este livro! É um livro muito bom, não só pela história mas também pelos pormenores que ao longo do livro vão sendo descritos.
Neste livro, Esther (uma das personagens) relata-nos a sua história, a história da sua viagem á Índia com a melhor amiga Gemma. Uma viagem fatalmente marcante, que a irá mudar a si e á sua vida para sempre.
De facto, já me tinham falado maravilhas da escritora Katy Gardner, no entanto, só à dois dias me empenhei em ler algo dela e muito sinceramente, mal posso esperar pelos próximos. Recomendo!
As relações amorosas podem ser equiparadas a uma montanha russa porque - para além do famoso cliché de que uma
relação traz consigo um turbilhão de sentimentos - ou adoramos e ficamos com a adrenalina em alta ou ficamos enjoados e desiludidos e não queremos voltar tão depressa.
Gostar de uma pessoa é gostar de uma série de coisas nela mas é também ter paciência para aquilo que é menos bom.
O início de uma relação é sempre fantástico, tudo é cor-de-rosa, o sol brilha e os passarinhos cantam. No entanto, com o passar do tempo, vêm à tona os defeitos e as coisas menos boas e é nesse momento que o significado da palavra gostar ganha sentido e a partir daí, existem apenas duas opções: ou se dá um chuto naquele amor e mandamo-lo pela janela ou continuamos e aprendemos o significado da palavra paciência.
Ter paciência é acima de tudo acreditar que vale a pena porque se não vale a pena não merece o esforço nem a dedicação.
Na minha singela opinião, a paciência pode ser considerada uma virtude, ou como se costuma dizer "aquele que tem paciência alcançará o que deseja", ou ainda que "o paciente é o mais forte". Eu não discordo de todo com estas afirmações, só que, no que diz respeito às relações, existem alguns limites e ter paciência pode ser bom mas também se pode tornar, a longo prazo, em algo desgastante. As relações são muito frágeis e podem facilmente entrar em conflito quando nos é difícil aceitar que a outra pessoa possa ter pensamentos diferentes dos nossos, hábitos completamente distintos e formas opostas de agir porque à medida que as relações se intensificam, as pessoas passam a exibir quem realmente são. Apesar de todas as diferenças, as coisas podem dar certo, só é preciso que um e outro se sintam amparados nas suas inquietações, estejam dispostos a ensinar e a aprender a confiar, a respeitar as diferenças que há entre os dois, e no fim, fazer com tudo sirva para que os dois se divirtam e estejam em harmonia, mesmo em casa -principalmente em casa -. Por isso caríssimos e caríssimas, tenham paciência mas não abusem em demasia da vossa nem da dos outros porque ela não é de ferro, não mintam e respeitem se também querem ser respeitados.
O que é realmente importante é querermos fortalecer as relações com o máximo possível de clareza, maturidade e perceber que não existe o lado A ou o lado B porque no fundo, estar numa relação, é jogar na mesma equipa.
A prática de pedir esmolas é antiga, tão antiga quanto o próprio dinheiro.
Sempre me considerei uma alminha caridosa. Não posso ver ninguém a pedir na rua que fico automaticamente de coração partido. Recordo-me de um dia estar a passear pela Rua Augusta com a minha mãe e de ver um senhor sentado na calçada a pedir esmola gemendo de fome e dizendo que não tinha dinheiro para comer. Eu, de coraçãozinho partido com os meus singelos sete anos de idade, retirei a carcaça com Tulicreme que trazia na minha mini-mala e ofereci-lha. Relembro-me que essa atitude me deixou toda satisfeita e que recebi largos elogios por parte da minha mãe por ter tido tão nobre atitude.
E assim foi, durante toda a minha vida, dei de comer, dei roupa, chorei por ver miséria atrás de miséria, ofereci cabazes com comida e bens necessários mas nunca fui capaz de dar um tostão que fosse para a grande maioria das pessoas...e agora é a parte em que me chamam de sovina, mas eu explico. Não dou porque, infelizmente, é nítido que muitos dos pedintes que nos abordam nas ruas são, na realidade, viciados em drogas, logo, as esmolas doadas são usadas para alimentar este vício. Já tive semi discussões com mendigos por lhes oferecer comida ou oferecer-me para lhes pagar qualquer coisa que lhes aconchegue o estômago e na verdade só queriam dinheiro. Ora quem tem fome não come moedas e aceita de boa vontade a esmola que lhe está a ser oferecida. É a minha teoria.
Ontem, enquanto jantava com uma amiga no Centro Comercial Colombo, fui abordada por uma senhora com os seus 40 anos de idade que dizia estar cheia de fome. Eu que me deliciava com o meu bife Portugália, senti-me um pouco mal por ver alguém proferir a palavra "fome" enquanto eu tinha o prato a abarrotar de comida, e por isso, e uma vez que me pedia comida, resolvi ajudar. Perguntei-lhe então o que queria comer e a senhora respondeu-me KFC. Tudo bem... Chegadas ao KFC, perguntou-me se podia pedir um balde com pernas de frango (o menu mais caro por sinal, mas tudo bem), respondi-lhe que sim. Não tinha filhos, não tinha trabalho, vivi-a com o namorado e dizia passar muitas dificuldades. Eu tento sempre não duvidar das pessoas porque entendo que a situação do país não seja realmente fácil para muita gente, mas era uma senhora jovem, com braços e pernas para trabalhar nem que fosse a limpar escadas. Acabei por me questionar se não seria mais uma viciada que se encosta às esmolas da sociedade e assim vai vivendo. Já ajudei muita gente que, acabei por descobrir, que eram meros "parasitas da sociedade" porque não tinham o que comer porque simplesmente não queriam trabalhar.
De qualquer das formas, paguei-lhe o jantar e fiquei de consciência tranquila.
Mais um dia no escritório, mais uma manhã agitada no metro, mais uma correria matinal numa luta constante por não chegar atrasada ao trabalho, mais uma ida ao Facebook numa pausa para beber um chá e mais uma amiga que anuncia no Feed de Notícias que está grávida. Nada de novo. Nos últimos meses, cada vez que recebo uma chamada de uma amiga com quem já não falo à algum tempo ocorre-me de imediato o seguinte pensamento: mais uma que engravidou! E raramente me engano. Mas o que é que se está a passar?! 2015 foi o ano da fecundação e ninguém me avisou?!
Já me aconteceu bastante em miúda, deixou de acontecer porque me tornei numa pessoa comunicativa e menos
envergonhada (não é desavergonhada!), e regressou nos últimos tempos em força - não sei porque carga de água- para me deixar encavacada à frente de pessoas com quem não tenho nenhuma relação próxima! Não sabem do que falo? Pois bem, eu clarifico: falo do acto de corar, ruborizar,ficar rosada, ficar vermelha, ficar com as bochechas a arder, e tudo isto - na grande maioria das vezes - sem motivo aparente! É tão embaraçoso que chega a dar vontade de enfiar um capacete na cabeça...e não, não estou a exagerar! É horrível porque, pelo menos a mim, faz-me sentir como uma rapariguinha tímida, mega ingénua que por tudo e por nada fica tão envergonhada que se transforma num grande tomate loiro com olhos!
Quando se ouve um piropo ou um elogio por parte de alguém que não se conhece até é compreensível, agora, ficar com a cara a arder só porque o Dr.º X lá do escritório (com ar de avozinho) me pergunta "é especializada em Marketing não é? E gosta da área?" e eu começo a sentir que a tonalidade da minha cara está a ganhar uma cor mais viva, desculpem mas já é demais! É que coloca quem padece deste mal em duas situações constrangedoras: a primeira faz-nos parecer pessoas inseguras, frágeis e acanhadas e a segunda porque pode dar o ar de que não estamos seguros do que dizemos e que eventualmente estamos a mentir.
Senti-me tão incomodada por ter ficado assim que fiz imediatamente uma pesquisa sobre o assunto e de como prevenir futuros momentos como este que se tornam bastante embaraçosos. Encontrei algumas respostas no site http://pt.wikihow.com/Evitar-Corar e tenho a certezinha absoluta que muito em breve testarei se estas dicas realmente ajudam...
Irra! Logo eu que tenho um trabalho que exige que interaja bastante presencialmente com pessoas que não conheço de lado nenhum...estou a ver que para o meu lado as coisas vão ficar pretas, ou melhor dizendo...vermelhas!
Enche-me de felicidade escrever sobre isto. Sim enche-me o coração porque apesar de aos nossos olhos poder parecer um
pequeno gesto, é um grande passo na luta pela conquista dos Direitos das Mulheres na Arábia Saudita. No passado Sábado, pela primeira vez, a Arábia Saudita permitiu que as mulheres pudessem votar e ser eleitas. Ainda que com uma grande discrepância entre homens e mulheres ( 978 mulheres e 5938 homens), 17 mulheres conseguiram marcar o seu tímido lugar na história sendo eleitas para alguns cargos que outrora apenas estavam confinados a homens.
Apesar deste grande avanço para um país com uma cultura tão primitiva, bem sei que a igualdade entre homens e mulheres ainda está longe daquilo que poderia ser um já amanhã, no entanto, grão a grão enche a galinha o papo, e aos poucos e poucos, estas mulheres conseguirão conquistar a sua independência, e tornar os seus mundos obscuros em mundos onde reina o respeito e a igualdade de géneros!
Sim, foi hoje, e desde então que estou com uma dor de cabeça por demais! Ultimamente com esta coisa toda da constipação
e da maldita tosse não tenho dormido lá grande coisa. Na verdade estou de rastos porque trabalho das 9:00H às 19:00H, mas acordo sempre às 7:00H e normalmente - com ou sem constipação - só me deito por volta da 1:00H da manhã demorando ainda cerca de meia hora para adormecer. Como devem de imaginar, não há corpo que resista e portanto há manhãs que acordo completamente de rastos e hoje foi uma dessas manhãs. O meu despertador tocou às 7:15H e eu olhei para ele de esguelha e pensei "só mais cinco minutos" e incuti o meu cérebro de me acordar 5 minutos depois mas o desgraçado resolveu ficar na ronha e só me acordou eram 8:25H da manhã. Mandei um pulo tal da cama que até fiquei com tonturas! Tinha 35 minutos para chegar ao trabalho e desse por onde desse eu tinha de lá estar às 9:00H em ponto! Levantei-me apressada, prendi o cabelo, dei uma chuveirada no corpo de 1 minuto, vesti-me tipo ninja, levei uma carrada de maquilhagem na mala e saí disparada que nem um foguete de casa. Ainda tinha um autocarro e um metro para apanhar mas pensei "que se lixe! O autocarro vai demorar uma eternidade a chegar, vou a correr para a estação" e lá fui eu armada em Bolt apenas com 25 minutos para chegar à Avenida da Liberdade. Enquanto corria desengalgada para o metro, passou por mim (1 minuto após eu ter decidido ir a penantes) o maldito autocarro! Quase que me desfiz em raiva naquele momento mas prossegui a minha maratona contra-relógio. Lá cheguei ao metro esbaforida passados uns 8 minutos. O metro estava à pinha e com aquela minha correria matinal, como ainda estava em jejum e não tinha água para beber, comecei a sentir-me mal! Só me apetecia desmaiar e senti que isso me iria acontecer a qualquer momento. A sorte foi que um senhor lá reparou na minha cara pálida e desvanecida e ofereceu-me o seu lugar. Consegui chegar às 8:55H ao trabalho dando para me maquilhar em tempo recorde. Sentei-me na secretária eram 9:00H em ponto, completamente stressada, com dores de cabeça, cheia de fome, cheia de sede e cheia de sono. A boa notícia é que já é Sexta-Feira...
E está oficialmente aberta a época natalícia! Cá por casa já fizemos a nossa mega árvore sob o olhar atento do meu roedor de
cuecas que mirava as bolas da árvore no chão na tentativa de dar a golpada numa delas assim que eu virasse costas. Não conseguiu roubar nenhuma mas conseguiu enrolar-se numa fita gigante já antiga e mordisca-la toda. É tão pateta mas dá-me tanto gozo tê-lo por perto! Demorei cerca de duas horas e meia entre montar e decorar a árvore porque o Billy estava completamente virado para a brincadeira e portanto, depois de se conseguir libertar da fita gigante, decidiu que o próximo alvo seria tentar arrancar a pantufa do meu pé enquanto eu me esticava toda por conseguir chegar ao topo da árvore e finalmente, depois de não ter sido bem sucedido com a pantufa, decidiu que o melhor seria ir buscar a sua amiga girafa na tentativa de me desafiar para brincar. Obviamente que ao vê-lo com a girafa na boca com aqueles olhinhos lindos a implorarem para eu alinhar na brincadeira foi impossível resistir e lá lhe fiz a vontade.
Deixo-vos aqui, como não poderia deixar de ser, a foto da praxe da árvore de Natal com o Billy e a amiga girafa.
Chegou a chuva e com ela o síndrome do cabelo sem jeito. Honestamente, já nem sei porque é que me dou ao trabalho de arranjar o cabelo todas as manhãs em dias chuvosos se já sei que o resultado final é acabar com o meu cabelo numa lástima!
Julgo que dentro de mim ainda deve de existir uma réstia de esperança por conseguir manter um look impecável num dia como o de hoje.
Depois de uma manhã atribulada numa paragem de autocarro amontoada de gente que leva com vento e chuva por todos os lados, seguindo-se uma correria desenfreada para o metro - numa luta constante por não chegar atrasada - eu pergunto: há cabelo que sobreviva a este tempo e a esta agitação matinal?! Sim, chego em às 9.00H em ponto ao escritório mas com o cabelo numa miséria - mais propriamente a minha espécie de franja - quando deveria de estar impecável depois de horas passadas com o secador na mão! Querem saber o que é pior? É que olho para as minhas colegas e têm todas o cabelo imaculadamente arranjado e bem penteado! Raios partam o meu cabelo! Tanto tempo despendido no WC para acabar assim...
A solução: acabar por tirar o meu fiel amigo elástico da mala e prender a "fera" com ele.
Espelho meu, espelho meu, será que há por aí alguém que sofra do mesmo mal que eu?!